sábado, 25 de agosto de 2007

Champagne

História

Início do fabrico de champanhe
Aos romanos atribui-se o facto de terem plantado as vinhas na região, embora haja documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes, como do famoso escritor de então Plínio, que escrevia já dos famosos vinhos e vinhas desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes em França.
Um dos motivos que elevaram a fama deste fantástico vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o vinho dos reis.

Don Perignon
Com o aparecimento de Don Perignon, que era um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em 1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe. A Don Perignon, um gênio e sempre insatisfeito estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje:
A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo assim um produto mais harmonioso.
Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva.
O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa.
O uso da rolha de cortiça, vinda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.
A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilômetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.

Fabrico
O processo de fabricação é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de há séculos atrás. A principal alteração no processo foi introduzida por Nicole Ponsardin, a viúva de Felippe Clicquot, que desenvolveu um método para retirar todo o fermento da garrafa. Antes disso o champanhe era turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois anos para ficar pronto e os especiais até cinco anos. Ficam estocadas nos subterrâneos das cidades nos crayéres, que são túneis cavados no giz. A casa Moët et Chandon tem 28km de túneis onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação.
Quanto às uvas utilizadas, são três: a Chardonnay (em maior proporção), a Pinot Noir e a Pinot Meunier. Estas últimas são uvas tintas mas os vinhos utilizados, elaborados sem a casca, são brancos. O champanhe é um corte (mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos) de trinta a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos tintos, o blanc de blanc, apenas com uvas brancas e o blanc de noir elaborado apenas com uvas tintas.

Classificações
Garrafas de champanhe Veuve Clicquot
Podemos ter seis classificações conforme o teor de açúcar adicionado para a segunda fermentação: Doux (Doce), Demi-Sec (Meio-seco), Sec (Seco), Extra-Sec (Extra-seco), Brut (Bruto) e Extra-Brut (Extra-bruto). Devido às sutis diferenças de paladar, os mais fabricados e vendidos são o Demi-Sec e o Brut. A maioria dos Champagnes não são safrados, apenas nas vindimas excepcionais são produzidos os Milésimes, que declaram a safra. Quando as Pinot também provêm de uma vindima de grande qualidade são produzidos os Milésimes Rose, que são os mais caros. O último grande ano foi 1999. Existe ainda mais uma classificação importante: a da qualidade do vinhedo de onde provém a uva. Cada região é chamada de cru. Quando temos condições muito boas de solo e microclima o vinhedo é classificado Première Cru e quando esta condições são impecáveis, chamamos Grand Cru.

Denominação de origem controlada
O nome champanhe é uma DOC (em francês AOC), mas a indicação "denominação de origem controlada" aparece raramente nas etiquetas das garrafas de champanhe. É a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é o único vinhedo cujos vinhos são todos classificados (todos os outros vinhedos vendem vinhos DOC e vinhos desclassificados).
A palavra "champagne" também é protegida com grande vigilância.
Assim, a comuna de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça, teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não espumante) produzidos em seu território - de 28 hectares - segundo um acordo internacional entre a Suíça e a UniãoEuropéia em dezembro de 1998.

(via Wikipédia).

Encontros

Já estou com saudades dos encontros, muitos dias entre um e outro. O próximo só no dia 22.09, quase dois meses, muito tempo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Quinto Encontro


E lá fomos nós para o quinto encontro, na casa da Sônia, um resumo dos 4 anteriores.

A proposta, degustar um vinho de cada uva já degustada, a saber: Pinot Noir, Shirah, Merlot e Cabernet Sauvignon.


Os vinhos foram comprados e embalados pela anfitriã, a escolha foi orientada pela coleção da Abril, Vinhos do Mundo e a Sônia se ateve ao valor anteriormente estipulado.
Aqui os vinhos que fizeram esse quinto encontro:
Pinot Noir 2002 - Domaine Drouhin Oregon - Americano
Les Meysonniers 2005 Shirah - M. Chapoutier - Francês
Cuvée Alexandre Merlot - 2004 - Casa Lapostolle - Chileno
Réserve Speciale Médoc 2003 - Domaines Barons de Rothschild - Francês


Como sempre a degustação foi às cegas e a pretensão do grupo era adivinhar as uvas dos vinhos. No final, cada participante conseguiu acertar uma uva, o que foi uma vitória.
Dessa vez tivemos unanimidade na escolha do melhor, o Merlot ganhou com folga.


Agora, falando das comidas, tivemos como petisco: patê de atum e de queijo, macadâmia e morangos, tudo muito gostoso. A entrada foi uma casquinha de siri, regada com leite de coco, divina e o prato principal, posso falar sem errar, foi o melhor até hoje servido nos nossos encontros: talharim preto com molho agridoce de frutos do mar (lagosta, camarão e vieira).
De sobremesa tivemos um creme de doce de leite com nozes que estava muito bom e com o café foi servido uns biscoitinhos by Sônia, que estava uma delícia.


E as novidades, a cada encontro temos alguma novidade, dessa vez foram o sorvete de limão para limpar o paladar e grãos de café para limpar o olfato.


No próximo encontro teremos champagne e diminuiremos o número de garrafas, serão somente 3, sendo que uma das cogitadas foi a Veuve Clicqout , e será na casa do Sil, que prometeu superar a todos na organização e nas comidinhas.

E para finalizar, fica os parabéns para nossa anfitriã, que fez um encontro todo organizado, com um resumo de todas as uvas que degustamos e a ficha técnica de todos os vinhos, acompanhados de uma pastinha para cada participante e uma comida caprichada e deliciosa. Diante desse quadro, quero ver o Sil conseguir cumprir sua promessa. Boa sorte Sil....

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Atendendo a pedidos


Vejam só o que o vinho pode fazer com vocês. rsrs

Sil ensinando a Sô, como beber vinho sem deixar escorrer... Foi hilário.