segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Champagnes Rosados

Um pouco de história sobre a escolha de nosso próximo encontro.

Os champagnes rosados são obtidos por dois métodos possíveis. O primeiro e mais comum é a "mistura" ou "adição", onde acrescenta-se um pequeno porcentual (10-15%) de vinho tinto ao vinho branco base, antes da segunda fermentação em garrafa**. O segundo e mais raro é a "sangria", que consiste deixar as cascas tintas fermentando junto com o mosto até o ponto em que a cor seja considerada ideal. Depois dessa etapa, que dura de algumas horas a poucos dias, as cascas são separadas e o processo segue normalmente. Em seu estilo geral, os champagnes rosados costumam ser bebidas austeras e estruturadas, quase sempre podendo, e às vezes precisando, envelhecer na garrafa. Alguns exemplares, contudo, são mais leves e se prestam bem para o consumo jovem.
Os rosés são muito versáteis à mesa. Uma combinação infalível seria com salmão em geral, fresco e melhor ainda o defumado. Ovas de salmão são uma ótima opção, são menos intensas que o caviar, que brigaria com as bolhas rosadas. Há quem opte por pratos menos condimentados da cozinha oriental, como a chinesa ou tailandesa. É testar para comprovar. Em um jantar em que se pretenda servir apenas espumantes do início ao fim, um rosé pode ser a solução para o "prato de resistência", que pode ser porco ou aves de caça. Alguns rosados mais leves podem também combinar bem com sobremesas a base de frutas vermelhas; a afinidade aromática é imensa.

(por Marcelo Copello)

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