quarta-feira, 24 de outubro de 2007
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Champagnes Rosados
Um pouco de história sobre a escolha de nosso próximo encontro.
Os champagnes rosados são obtidos por dois métodos possíveis. O primeiro e mais comum é a "mistura" ou "adição", onde acrescenta-se um pequeno porcentual (10-15%) de vinho tinto ao vinho branco base, antes da segunda fermentação em garrafa**. O segundo e mais raro é a "sangria", que consiste deixar as cascas tintas fermentando junto com o mosto até o ponto em que a cor seja considerada ideal. Depois dessa etapa, que dura de algumas horas a poucos dias, as cascas são separadas e o processo segue normalmente. Em seu estilo geral, os champagnes rosados costumam ser bebidas austeras e estruturadas, quase sempre podendo, e às vezes precisando, envelhecer na garrafa. Alguns exemplares, contudo, são mais leves e se prestam bem para o consumo jovem.
Os rosés são muito versáteis à mesa. Uma combinação infalível seria com salmão em geral, fresco e melhor ainda o defumado. Ovas de salmão são uma ótima opção, são menos intensas que o caviar, que brigaria com as bolhas rosadas. Há quem opte por pratos menos condimentados da cozinha oriental, como a chinesa ou tailandesa. É testar para comprovar. Em um jantar em que se pretenda servir apenas espumantes do início ao fim, um rosé pode ser a solução para o "prato de resistência", que pode ser porco ou aves de caça. Alguns rosados mais leves podem também combinar bem com sobremesas a base de frutas vermelhas; a afinidade aromática é imensa.
(por Marcelo Copello)
Os champagnes rosados são obtidos por dois métodos possíveis. O primeiro e mais comum é a "mistura" ou "adição", onde acrescenta-se um pequeno porcentual (10-15%) de vinho tinto ao vinho branco base, antes da segunda fermentação em garrafa**. O segundo e mais raro é a "sangria", que consiste deixar as cascas tintas fermentando junto com o mosto até o ponto em que a cor seja considerada ideal. Depois dessa etapa, que dura de algumas horas a poucos dias, as cascas são separadas e o processo segue normalmente. Em seu estilo geral, os champagnes rosados costumam ser bebidas austeras e estruturadas, quase sempre podendo, e às vezes precisando, envelhecer na garrafa. Alguns exemplares, contudo, são mais leves e se prestam bem para o consumo jovem.
Os rosés são muito versáteis à mesa. Uma combinação infalível seria com salmão em geral, fresco e melhor ainda o defumado. Ovas de salmão são uma ótima opção, são menos intensas que o caviar, que brigaria com as bolhas rosadas. Há quem opte por pratos menos condimentados da cozinha oriental, como a chinesa ou tailandesa. É testar para comprovar. Em um jantar em que se pretenda servir apenas espumantes do início ao fim, um rosé pode ser a solução para o "prato de resistência", que pode ser porco ou aves de caça. Alguns rosados mais leves podem também combinar bem com sobremesas a base de frutas vermelhas; a afinidade aromática é imensa.
(por Marcelo Copello)
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
sábado, 22 de setembro de 2007
Finalmente
Eba!!! Chegou o grande dia, hoje teremos champagne, ou melhor teremos vinhos espumantes entre eles um será champagne.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Vinhos by EXAME
Nessa semana junto com a revista Exame recebi um Guia Exame sobre investimentos pessoais em 2007 e lá pelo meio da revista encontrei indicações de alguns dos melhores vinhos disponíveis no Brasil.
O guia adotou como critério notas concedidas pela revista Wine Spectator e do crítico americano Robert Parker, ambos adotam uma escala de 100 pontos e consideram produtos com notas acima de 90 de qualidade excelente.
Foram publicadas duas listas, uma com as maiores pontuações e outra com os melhores em custo-benefício, com duas ressalvas, a primeira de que as listas não tem a pretensão de ser definitivas, pois existem muitos vinhos disponíveis por aqui de igual pontuação, e a segunda é uma lembrança de que diversos especialistas contestam as notas da revista e de Parker. Há guias e critícos que seguem critérios bem diferentes.
Apesar das ressalvas e por ser uma iniciante nos vinhos, achei interessante e resolvi mostrar as listas aqui, hoje vou colocar a dos melhores em custo-benefício. Tenho intensão de comprar alguns para experimentar , mas deve demorar um pouco, quando isso acontecer coloco aqui minhas impressões.
Então aqui estão eles - Clique nas imagens para aumentar.


O guia adotou como critério notas concedidas pela revista Wine Spectator e do crítico americano Robert Parker, ambos adotam uma escala de 100 pontos e consideram produtos com notas acima de 90 de qualidade excelente.
Foram publicadas duas listas, uma com as maiores pontuações e outra com os melhores em custo-benefício, com duas ressalvas, a primeira de que as listas não tem a pretensão de ser definitivas, pois existem muitos vinhos disponíveis por aqui de igual pontuação, e a segunda é uma lembrança de que diversos especialistas contestam as notas da revista e de Parker. Há guias e critícos que seguem critérios bem diferentes.
Apesar das ressalvas e por ser uma iniciante nos vinhos, achei interessante e resolvi mostrar as listas aqui, hoje vou colocar a dos melhores em custo-benefício. Tenho intensão de comprar alguns para experimentar , mas deve demorar um pouco, quando isso acontecer coloco aqui minhas impressões.
Então aqui estão eles - Clique nas imagens para aumentar.
sábado, 25 de agosto de 2007
Champagne
História
Início do fabrico de champanhe
Aos romanos atribui-se o facto de terem plantado as vinhas na região, embora haja documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes, como do famoso escritor de então Plínio, que escrevia já dos famosos vinhos e vinhas desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes em França.
Um dos motivos que elevaram a fama deste fantástico vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o vinho dos reis.
Don Perignon
Com o aparecimento de Don Perignon, que era um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em 1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe. A Don Perignon, um gênio e sempre insatisfeito estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje:
A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo assim um produto mais harmonioso.
Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva.
O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa.
O uso da rolha de cortiça, vinda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.
A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilômetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.
Fabrico
O processo de fabricação é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de há séculos atrás. A principal alteração no processo foi introduzida por Nicole Ponsardin, a viúva de Felippe Clicquot, que desenvolveu um método para retirar todo o fermento da garrafa. Antes disso o champanhe era turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois anos para ficar pronto e os especiais até cinco anos. Ficam estocadas nos subterrâneos das cidades nos crayéres, que são túneis cavados no giz. A casa Moët et Chandon tem 28km de túneis onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação.
Quanto às uvas utilizadas, são três: a Chardonnay (em maior proporção), a Pinot Noir e a Pinot Meunier. Estas últimas são uvas tintas mas os vinhos utilizados, elaborados sem a casca, são brancos. O champanhe é um corte (mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos) de trinta a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos tintos, o blanc de blanc, apenas com uvas brancas e o blanc de noir elaborado apenas com uvas tintas.
Classificações
Garrafas de champanhe Veuve Clicquot
Podemos ter seis classificações conforme o teor de açúcar adicionado para a segunda fermentação: Doux (Doce), Demi-Sec (Meio-seco), Sec (Seco), Extra-Sec (Extra-seco), Brut (Bruto) e Extra-Brut (Extra-bruto). Devido às sutis diferenças de paladar, os mais fabricados e vendidos são o Demi-Sec e o Brut. A maioria dos Champagnes não são safrados, apenas nas vindimas excepcionais são produzidos os Milésimes, que declaram a safra. Quando as Pinot também provêm de uma vindima de grande qualidade são produzidos os Milésimes Rose, que são os mais caros. O último grande ano foi 1999. Existe ainda mais uma classificação importante: a da qualidade do vinhedo de onde provém a uva. Cada região é chamada de cru. Quando temos condições muito boas de solo e microclima o vinhedo é classificado Première Cru e quando esta condições são impecáveis, chamamos Grand Cru.
Denominação de origem controlada
O nome champanhe é uma DOC (em francês AOC), mas a indicação "denominação de origem controlada" aparece raramente nas etiquetas das garrafas de champanhe. É a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é o único vinhedo cujos vinhos são todos classificados (todos os outros vinhedos vendem vinhos DOC e vinhos desclassificados).
A palavra "champagne" também é protegida com grande vigilância.
Assim, a comuna de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça, teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não espumante) produzidos em seu território - de 28 hectares - segundo um acordo internacional entre a Suíça e a UniãoEuropéia em dezembro de 1998.
(via Wikipédia).
Início do fabrico de champanhe
Aos romanos atribui-se o facto de terem plantado as vinhas na região, embora haja documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes, como do famoso escritor de então Plínio, que escrevia já dos famosos vinhos e vinhas desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes em França.
Um dos motivos que elevaram a fama deste fantástico vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. A coroação acontecia na catedral de Notre-Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, ficou conhecido como o vinho dos reis.
Don Perignon
Com o aparecimento de Don Perignon, que era um monge beneditino da Abadia de Hautvillers, em 1670, houve uma "revolução" na produção do champanhe. A Don Perignon, um gênio e sempre insatisfeito estudioso da matéria, deve-se a descoberta dos cinco principais elementos que em muito contribuíram para o champanhe tal como ele é hoje:
A mistura de diferentes vinhos da região, conseguindo assim um produto mais harmonioso.
Separação e prensagem em separado das uvas pretas que predominam em Champagne, obtendo assim um cristalino sumo de uva.
O uso de garrafas de vidro mais espesso para melhor permitirem a pressão da segunda fermentação em garrafa.
O uso da rolha de cortiça, vinda de Espanha, que permitiu substituir o anterior sistema, pauzinhos de cânhamo embebidos em azeite.
A escavação de profundas adegas, hoje galerias com vários quilômetros de extensão e usadas por todos os produtores, para permitir o repouso e envelhecimento do champanhe a uma temperatura constante.
Fabrico
O processo de fabricação é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de há séculos atrás. A principal alteração no processo foi introduzida por Nicole Ponsardin, a viúva de Felippe Clicquot, que desenvolveu um método para retirar todo o fermento da garrafa. Antes disso o champanhe era turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois anos para ficar pronto e os especiais até cinco anos. Ficam estocadas nos subterrâneos das cidades nos crayéres, que são túneis cavados no giz. A casa Moët et Chandon tem 28km de túneis onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação.
Quanto às uvas utilizadas, são três: a Chardonnay (em maior proporção), a Pinot Noir e a Pinot Meunier. Estas últimas são uvas tintas mas os vinhos utilizados, elaborados sem a casca, são brancos. O champanhe é um corte (mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos) de trinta a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos tintos, o blanc de blanc, apenas com uvas brancas e o blanc de noir elaborado apenas com uvas tintas.
Classificações
Garrafas de champanhe Veuve Clicquot
Podemos ter seis classificações conforme o teor de açúcar adicionado para a segunda fermentação: Doux (Doce), Demi-Sec (Meio-seco), Sec (Seco), Extra-Sec (Extra-seco), Brut (Bruto) e Extra-Brut (Extra-bruto). Devido às sutis diferenças de paladar, os mais fabricados e vendidos são o Demi-Sec e o Brut. A maioria dos Champagnes não são safrados, apenas nas vindimas excepcionais são produzidos os Milésimes, que declaram a safra. Quando as Pinot também provêm de uma vindima de grande qualidade são produzidos os Milésimes Rose, que são os mais caros. O último grande ano foi 1999. Existe ainda mais uma classificação importante: a da qualidade do vinhedo de onde provém a uva. Cada região é chamada de cru. Quando temos condições muito boas de solo e microclima o vinhedo é classificado Première Cru e quando esta condições são impecáveis, chamamos Grand Cru.
Denominação de origem controlada
O nome champanhe é uma DOC (em francês AOC), mas a indicação "denominação de origem controlada" aparece raramente nas etiquetas das garrafas de champanhe. É a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é o único vinhedo cujos vinhos são todos classificados (todos os outros vinhedos vendem vinhos DOC e vinhos desclassificados).
A palavra "champagne" também é protegida com grande vigilância.
Assim, a comuna de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça, teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos (não espumante) produzidos em seu território - de 28 hectares - segundo um acordo internacional entre a Suíça e a UniãoEuropéia em dezembro de 1998.
(via Wikipédia).
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